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domingo, 20 de novembro de 2011

Origami

Arquivo OrigamiNEWS

Móbile Estrela
Aqui você pode rever todas as matérias que foram publicadas até o momento, no seu formato original.



A bela arte de dobrar papéis

Origami é a antiga arte da dobradura em papel, repleta de tradição e história.
Aqui em Super Origami você poderá aprender muitos modelos passo-a-passo. Escolha no menu à esquerda o grau de do desafio - Super Simples, Simples ou Intermediário - e... mãos à obra!
Se você ainda não conhece os símbolos básicos usados nos diagramas, clique em Símbolos.




Reflexão

Página da Criança

O que é a "lei de causa e efeito"?


Causa: A menina abraça a mãe.
Efeito: A mãe sorri, contente.

Todas as palavras, pensamentos e ações das pessoas criam efeitos.


Causas são fatos ou atos que criam mudanças.

Efeitos são o mesmo que resultados, consequências.

Algumas causas dão bons efeitos. Outras, não.

Quando não gostamos dos efeitos, podemos fazer mudanças.

Quando mudamos as causas, os efeitos também mudam.



A lei de CAUSA E EFEITO também é conhecida como lei de AÇÃO E REAÇÃO.

Um jogo é uma brincadeira em que a ação de um jogador causa a reação do outro jogador.

Jogos e brinquedos causam alegria a muita gente!

(E tristeza também...)

Vamos construir alguns jogos?


Damas
Aqui vai uma idéia para um Jogo de Damas.
Foram usados os seguintes materiais:
  • tampinhas de garrafa PET nas cores branca e vermelha (12 de cada cor);
  • tampa de uma embalagem de pizza;
  • um papel vermelho (embalagem de papel sulfite, de onde foram recortados os quadradinhos);
  • tesoura;
  • cola.
Medi a tampa da pizza e dividi em 8 x 8 quadrados.
Depois cortei os quadradinhos no tamanho certo e colei. Meus filhos já o usam há muito tempo e continua ótimo.
Mancala
Gosto muito do MANCALA. Dizem que é o jogo mais antigo que existe, também conhecido como "Jogo da Semente".
Esta foto é de um jogo de mancala que fiz usando:
  • uma caixa de ovos;
  • duas caixinhas de sabonete Francis;
  • bolinhas de gude;
  • papelão;
  • tinta plástica.
Para saber mais sobre este jogo:
Sobre o mancala.
Sobre como jogar. (Mostra o início com 4 pedrinhas em cada buraco, mas tem uma versão mais simples, boa pra se aprender, onde se inicia com 3 pedrinhas em cada buraco.)

De acordo com a lei de Deus,
Nossa vida é deste jeito:
Todo efeito tem sua causa,
Toda causa, o seu efeito.

ConBraSD

O que é o ConBraSD ?
A área da superdotação é relativamente nova no Brasil e se, por um lado, a pesquisa e o desenvolvimento de projetos relacionados com a educação de crianças e jovens superdotados vêm despertando o interesse de muitas pessoas, por outro a existência de grande número de mitos, relacionados à área, mostram o desconhecimento sobre o assunto no país. Na verdade, embora internacionalmente se reconheça que os superdotados são peças-chave no desenvolvimento das nações, os esforços feitos no sentido de promover os talentos brasileiros ainda são tímidos e pouco eficientes, atingindo apenas uma pequeníssima parcela da população.

Hoje, constata-se a deficitária situação da educação no Brasil: os resultados alcançados pelos alunos do ensino regular apresentados nos relatórios da UNESCO e do IDEB demonstram esta realidade. O descaso com a educação, demonstrado pelo fracasso escolar e pelos baixos índices de escolaridade, oculta alunos muito capazes, precoces, brilhantes e muitas vezes autodidatas. É necessário que se melhorem as condições escolares de alunos superdotados para que eles possam se realizar no território que por excelência é o lugar da construção do conhecimento vindo, mais tarde, juntar esforços na conquista de um país mais justo e mais produtivo.

Reconhecendo que os esforços feitos durante as décadas de 70 a 90 não tinham sido suficientes para a superação das barreiras enfrentadas pelos alunos superdotados, muitas vezes impedidos de terem a educação a que têm direito por mitos oriundos do desconhecimento dos profissionais de educação com relação ao seu desenvolvimento, um grupo de profissionais da área e pais de alunos superdotados reuniu-se em setembro de 2002, em Vitória (ES), para discutir novos caminhos. Assim, durante a realização do I Seminário Estadual de Inclusão de Pessoas com Altas Habilidades/Superdotação, II Seminário Capixaba de Educação Inclusiva – com o tema “Talento, Educação, Profissionalização: Possibilidades de Autonomia”, o grupo deliberou sobre a criação de uma nova instituição não governamental que agregasse interessados, estudiosos e pesquisadores e defendesse os interesses dos alunos superdotados.

Naquela ocasião estiveram presentes as Doutoras Maria Helena Novaes, Dora Cortat Simonette, Eunice Soriano de Alencar, Denise Fleith, Zenita Cunha Guenther, Suzana Graciela Pérez Barrera Pérez, Cristina Maria Carvalho Delou e a Professora Luzimar Camões Peixoto, técnica do MEC.

Num segundo momento o grupo, então ampliado para aproximadamente trinta profissionais da área, reuniu-se no Salão do ICBEU, em Lavras (MG), sob a organização da Dra. Zenita Cunha Guenther, para deliberar sobre o nome, a finalidade e a organização da nova instituição a ser criada. O reconhecimento de que o Brasil contava com importantes grupos para o atendimento especializado, pesquisadores, professores universitários, profissionais autônomos e pais reunidos em associações ou isoladamente fizeram com que a escolha por um Conselho prevalecesse sobre outras sugestões. Por outro lado, mesmo cientes das críticas que a palavra superdotação poderia sofrer, também optou-se, através do voto democrático, pelo seu uso.

Assim nasceu, em outubro de 2002, em Lavras, o Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD), sociedade não governamental, sem fins lucrativos, fundada oficialmente em 29 de março de 2003, em Brasília (DF). A primeira Diretoria, eleita então para o biênio 2003-2004, foi composta pelas Doutoras Angela Mágda Rodrigues Virgolim (Presidente) e Denise Fleith (Vice-Presidente). A segunda Diretoria foi composta pelas Doutoras Angela Mágda Rodrigues Virgolim (Presidente) e Cristina Maria Carvalho Delou (Vice-Presidente), para o biênio seguinte. Seguiu-se a eleição da Diretoria composta pelas Doutoras Susana Graciela Pérez Barrera Pérez (Presidente) e Nara Joyce Wellausen Vieira (Vice-Presidente), para o biênio 2007-2008, reeleitas para o biênio seguinte.

No mês de janeiro de 2011, assumiram a Diretoria do ConBraSD as Doutoras Cristina Maria Carvalho Delou (Presidente) e Maria Clara Sodré Salgado Gama (Vice-Presidente), para o biênio 2011-2012. Conforme a proposta apresentada aos sócios do ConBraSD no momento de sua eleição, a presente Diretoria tem como meta preponderante a articulação entre pessoas interessadas, especialistas e autoridades educacionais via site, blog, publicações, eventos e contatos de modo a favorecer ações que levem à integração dos indivíduos mais capazes. Assim, as potencialidades poderão ser estimuladas através de educação em níveis mais elevados de ensino, a fim de favorecer a autorrealização dos alunos que apresentam superdotação e se tornem fator de aceleração para a sociedade.

É uma trajetória que precisa continuar a ser construída com a participação de todos a benefício das futuras gerações brasileiras para a construção de um mundo melhor.

Crianças adoram origami

Crianças adoram origami


 

Eu não sei quando comecei a gostar de dobrar papéis. Desde o primeiro aviãozinho, aquele que a gente vai aperfeiçoando até conseguir o vôo mais perfeito, a arte da dobradura (que os japoneses chamam delicadamente de origami) entrou em minha vida e nunca mais saiu.
Além de ser uma atividade altamente prazerosa, que é o exercício do poder de transformação da matéria de acordo com a criatividade, o estudo e a dedicação a esta arte proporcionam outros resultados:
  • conhecimentos básicos de geometria e matemática, a partir da observação;
  • o desenvolvimento de capacidades mentais importantes como a organização, a ordem e a disciplina;
  • a criatividade e a possibilidade de ocupar o tempo com um fazer relaxante e meditativo.
Muitos dos benefícios interiores proporcionados pela criação de trabalhos artísticos e artesanais são obtidos na prática da dobradura de papel, com a vantagem de que o material usado é baratíssimo, variado e com lindos efeitos de combinações possíveis.
Verifico que, para as crianças, o poder de criar animais, objetos, caixas, balões e envelopes, a partir de quadrados ou retângulos de papel vira uma espécie de poder mágico. E as possibilidades são as mesmas da imaginação: infinitas.

Pode-se usar a dobradura em aulas ou fora delas, para ilustrar histórias contadas, para criação de trabalhos escolares, para confecção de decoração e lembrancinhas de eventos comemorativos, para fazer máscaras... Mas, principalmente, para viver com a criança um momento de interiorização, de criação, de expressão de estados emocionais, de contato consigo mesma, na riqueza de conteúdos internos que são solicitados e elaborados no momento da execução, o que a torna útil também aos que trabalham na área da Psicologia e da Psicopedagogia.
Na sala de aula, não se trata simplesmente de uma tarefa acessória, já que a Arte, o contato com ela e a sua produção, são altamente educativos em si mesmos. Porém, mais que isto, o origami é uma experiência de liberação da sensibilidade e da imaginação criadora, verdadeiras asas que qualquer pessoa pode experimentar. Basta querer!
Sugestão de Atividade: Coelhos Coloridos.

Videogames: não basta ser contra ou a favor

Videogames: não basta ser contra ou a favor


Certos assuntos parecem gerar uma espécie de defesa acirrada de pontos de vista pró ou contra.
O impacto dos videogames sobre o comportamento de crianças e jovens, assim como a influência da TV, há algum tempo, tem dado muito o que falar.
É inegável que eles gostam de jogar, que podem esquecer do tempo e das obrigações, que incluem suas tarefas escolares, diante de uma tela onde comandam personagens com o toque dos dedos.
Aliás, este já é o primeiro ingrediente do fascínio que este tipo de diversão exerce: comandar destinos, exercer controle. O videogame é uma espécie de sucedâneo para o exercício do impulso de domínio, para prática do poder pessoal, a expressar-se em forma de violência.
O segundo ingrediente é o desafio às habilidades, que consiste em conseguir fazer alguma coisa com perfeição, motivado pelo reconhecimento da ação heróica no ambiente virtual, de haver vencido a dificuldade personificada no inimigo, mas também de ter sua capacidade reconhecida no mundo real, entre os colegas.
É claro que, ao treinar para vencer este desafio, certas habilidades são desenvolvidas, como a observação, a atenção, a memória, a coordenação motora fina e a estratégia. Por isso, do ponto de vista do desenvolvimento intelectual, não se pode dizer que videogames "não prestam pra nada."
Por isso, também, torna-se importante refletir antes de assumir posturas radicais.
A maioria dos jogos está mesmo repleta de violência. Suas cenas povoam a imaginação da criança, que dificilmente está em posição de avaliar, de escolher o que vai reter ou descartar. A mente da criança é muito suscetível às imagens fortes mostradas na tela, que vão compor seu mundo íntimo. E como a imaginação é a fonte que nutre a criatividade, a criatividade é o nascedouro das idéias, e as idéias arquitetam as ações... Aí temos a influência dos videogames no comportamento.
Porém, existem mecanismos íntimos: a razão, o livre-arbítrio, a intuição, a sensibilidade, existem crenças e valores, no meio deste caminho, onde pais e educadores têm possibilidade de atuar de maneira positiva. Além do mais, a influência de um videogame só é implacável quando aqueles mecanismos não atuaram por quaisquer motivos, interiores ou exteriores, ou quando pais e responsáveis se omitem ou são ausentes. Os modelos para os filhos são os pais, e só quando não estão lá, ou quando não são modelos bons o bastante, serão substituídos por outros.
As crianças só se viciam em games quando algo não está bem dentro delas, quando não conseguem estar em paz consigo mesmas e precisam desesperadamente de satisfação exterior. Quando estão emocionalmente saudáveis, elas se cansam depois de um tempo, e voltam de vez em quando, sem prejuízos para sua vida real e de seus compromissos na família e na escola.
Se este é o caso do seu filho, converse com ele sobre o que está fazendo, pergunte o que ele vê de bom em jogar e lembre que viver não é só isso. Diga-lhe para descansar os olhos, de vez em quando, para fazer alongamentos e cuidar da posição em que fica, para não ter problemas de postura (essas coisas que toda mãe e pai dizem).
Exercícios de domínio e habilidade também se encontram em outros jogos e atividades, que podem ser propostos alternativamente. Plantar uma horta, montar um painel de recados para o quarto, modelar argila, pintar uma tela, aprender origami ou andar de bicicleta podem ser tão interessantes ou mais interessantes que destruir obstáculos e criaturas virtuais, se introduzidos da maneira correta, sem imposições ou pregações moralistas, mas com naturalidade, como algo que dá muito prazer e resultados.

Quem sabe, os desenvolvedores de novos games possam, no futuro, criar contextos para expressões mais positivas por parte de quem joga.

Valor da Arte

O insubstituível valor da Arte na Educação


Rita Foelker

Embora não notemos, nossas emoções constantemente nos oferecem informações sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre nós mesmos, que podem determinar nossas atitudes e nosso modo de encarar a vida.
Isto acontece porque o ser humano tem dois modos de conhecimento da realidade: o racional e o emocional.
O modo racional é o mais consciente e preciso, aquele cujos dados estamos mais habituados a utilizar.
Porém o modo emocional tem características interessantes, as quais podemos aplicar, quando as conhecemos. Ele é:
Sintético. Ou seja, reage ao panorama global, enquanto o racional é analítico, apreendendo parte a parte.
Associativo. Razão pela qual símbolos, imagens e metáforas de uma realidade têm o mesmo efeito que a própria realidade. Uma música ou história triste pode nos entristecer, sem que os fatos narrados sejam reais.
Impreciso. Nem sempre se sabe qual dos elementos de uma realidade causou determinada emoção.
Instantâneo. A reação emocional é rápida, muito mais rápida que a compreensão racional de uma realidade. Ou você gosta, ou detesta, ou ri, ou chora, e depois, se desejar, procura saber o porquê. O medo vem antes de se saber o porquê do medo.
A Arte é uma linguagem que dialoga com a mente emocional. As obras de arte fazem menção a estados emocionais específicos e conduzem, por associação, a vivenciar emoções.
Alegria, angústia, abandono, tristeza, revolta, poder, entusiasmo são mensagens emocionais que recolhemos das expressões artísticas nas suas mais diversas modalidades: música, literatura, poesia, dança, teatro, pintura, escultura, etc.

Fazendo Arte

O próprio ato de criação artística é um momento riquíssimo, ao colocar a criatura em contato com seus símbolos e significados muitas vezes insconcientes, para transmitir um estado interior.
É auto-conhecimento e elaboração de conteúdos internos. Ao fazer o desenho ou pintar, nós experimentamos sentimentos e emoções que são transmitidos pela obra acabada, seja no tema escolhido, no material, na cor, até mesmo no estilo do traço ou da pincelada. O contato com eles já nos leva a descobrir muito sobre nós, além da possibilidade de auto-educação, nos permitindo-nos identificá-los, perceber se são suaves ou penosos, ajudando-nos a expressá-los e encontrarr formas positivas de canalizá-los.

Aplicações

Por tudo isto, entendemos que a Arte em Educação não têm um caráter meramente acessório, complementar, podendo constituir-se na atividade principal de uma aula, com aproveitamento para o progresso espiritual, tanto quanto ou até mais que um estudo teórico de qualquer espécie.
A contemplação das grandes obras de arte, inspiradas pelos melhores ideais da Humanidade, seja ela uma peça musical de boa qualidade, um quadro, um filme, ou poema (levando em conta a idade e características socio-culturais da turma, mas oferecendo sempre o melhor possível) despertam sentimentos de bondade, generosidade, gratidão, desejo de elevação. Sendo a Arte a linguagem dos sentimentos e das emoções, podemos empregá-la para conduzir o educando à experiência de sentimentos e emoções mais elevados.
Afinal, a beleza e a harmonia são metas do ser espiritual, e as grandes criações artísticas do gênio humano nos permitem vislumbrá-las e desejá-las em caráter permanente.
A Arte também se faz presente na criação de músicas e ilustrações para aulas; na confecção da materiais e personagens; em inúmeras atividades com os educandos como a modelagem em argila, a pintura, o desenho, a expressão corporal, a dança; na criatividade com sucata, bem como na criação de máscaras, figurinos e cenários para peças e esquetes. Só não se esqueça de que o fazer é tão importante quanto o produto: é necessário que a criança tenha liberdade de experimentar o material escolhido e use o tempo que precisar.
Observe como as crianças vibram com a possibilidade de colocar para fora o que sentem e pensam. E o próprio educador, segundo nossa experiência, fica surpreso com sua própria criatividade e capacidade artística, muitas vezes, oculta.
Sugestão de Atividade: Desenhando Emoções.

Loja Mágica

Loja Mágica


Jogo descrito por Moreno no livro "Psicodrama".
(Todas as idades, desde que adaptado)
OBJETIVO GERAL: Avaliar nossas necessidades íntimas e o investimento necessário para atingí-las.
Material: Figuras ou palavras afixadas num painel ou lousa, que serão as "mercadorias".
Como aplicar:
O coordenador representará no palco a "Loja Mágica", da qual será o vendedor. A loja está repleta de bens imateriais ou imaginários.
Os itens não estão à venda, mas podem ser trocados por outros valores imateriais que cada membro do grupo que se candidata a adquirí-lo deve buscar dentro de si.
Um após outro, os participantes "entram" na loja e "negociam" com o vendedor, até atingirem um valor considerado justo, quando então a troca é efetuada.
Variações:
- Para crianças pequenas, esta loja foi feita com animaizinhos de estimação. Se a criança desejava o animal, precisava oferecer cuidados, carinho, etc.
- Para jovens, pode-se fazer um levantamento das profissões que desejam seguir. A troca é feita quando cada participante reconhece as qualidades íntimas necessárias para exercer aquela profissão e aceita oferecê-las em troca.

Corrida da Centopéia

Corrida da Centopéia (Jogo da Leitura)


(A partir dos 7 anos.)

OBJETIVO GERAL: Incentivar o desejo de ler e o interesse pela leitura.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Conseguir montar a centopéia mais longa.
MATERIAL: Uma ou duas cartolinas grandes (dependendo do número de crianças), cartolina ou colorset recortados em rodelas de cerca de 5 cm de diâmetro, cola, canetinhas.
COMO APLICAR:
- Entregar para cada criança um círculo de colorset ou cartolina, pedindo que desenhe a carinha da centopéia. Colar as carinhas à esquerda de uma cartolina, com o nome da criança a quem pertence. Determinar um prazo (trimestre ou semestre) e explicar que cada um irá formando a sua centopéia, acrescentando um pedaço do corpo para cada livro lido. Só valerão os livros lidos e compreendidos, e seus títulos e autores serão escritos neste círculo. Se perceber que uma criança não está lendo de fato, explique que ela não vai participar mais do jogo. Estimule a classe a falar dos livros que estão lendo.
- Vence quem tiver a centopéia mais comprida.
Obs.: Você pode sugerir que dêem nome às suas centopéias, desenhem suas perninhas, enfeitem com linha ou lantejoulas, etc.

Forca-frase

Forca-frase


(Crianças em fase de alfabetização.)

OBJETIVO GERAL: Incentivação para um tema a ser estudado, fixação, entretenimento.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Descobrir a frase proposta.

MATERIAL: Papel de rascunho e lápis, lousa e giz.

COMO APLICAR:

- Escolha uma frase relacionada ao tema que está abordando e monte no papel um esquema conforme o exemplo abaixo:

- Os números ajudam a colocar as letras nos locais corretos, os pontos separam palavras. Coloque na lousa a forca, da seguinte maneira:

- Desafie a classe a descobrir a frase, indicando alunos que digam as letras e completando, como o jogo de forca comum.

O Jogo das Saudações

O Jogo das Saudações


OBJETIVO GERAL: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e espontaneidade.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade inicial para promover aproximação entre os colegas, ou entre eles e crianças novas, no primeiro dia do ano em que se encontram.
COMO JOGAR:
- Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço. Avise que você vai dar um sinal (pode ser uma palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um deverá parar diante de um colega, trocar um olhar e acenar com um “tchauzinho”. Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no chão.
- A brincadeira recomeça. Todos voltam a caminhar pelo espaço, pois ninguém fica de fora, neste jogo. Só que agora a regra é outra: ao ouvir o sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes. Quem não conseguir, vai sentar-se no chão.
- Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as mesmas das etapas anteriores.
- Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas...
- Para terminar, todos vão cumprimentar quem ainda não cumprimentaram e voltar aos seus lugares.

Conto vira teatro

 Conto vira teatro
 

ATIVIDADE: Dramatização
 
Texto: O REI DE QUASE TUDO conta a história de um rei com vontade de ser o Rei de Tudo, mas por mais que tenha bens, terras e até as estrelas do céu, continua sendo o Rei de Quase Tudo, porque há certas coisas que jamais poderão pertencer a uma pessoa.
OBJETIVO GERAL: Refletir sobre o valor relativo das coisas e das posses para nossa felicidade.
MATERIAL: Livro ou áudio de “O Rei de Quase Tudo”, papel crepom, cartão laminado, tesoura, cola, sucata (e o que a criatividade imaginar).
COMO APLICAR:
1) Começar lendo a história ou, se a turma já for alfabetizada, fazer a leitura coletiva do texto. Perguntar o que cada um entendeu e anotar. Não importa que faltem aspectos que você percebeu e eles não, pois enquanto trabalham, terão chance de aprofundar o entendimento.
2) Pedir que cada criança desenhe os personagens de que mais gostaram, incluindo a flor, o passarinho, os súditos, os soldados, as estrelas, etc.
3) Proponha montar uma peça de teatro. Relacione os personagens e defina os papéis.
4) Uma vez definido quem é quem, peça para cada uma fechar os olhos e imaginar o que é ser aquele personagem. O que é ser rei? O que um rei faz? O que pensa? E a flor? Que é ser flor? O que é importante para uma flor? Como ela vive?... Faça isto com todos os personagens.
5) Diga para cada criança imaginar sua fantasia e qual material vai usar. (Isto pode ser feito em casa, durante a semana.) Ajude-as a tornar sua idéia executável, levando em conta a possibilidade do material.
6) Ensaios: comece a montar as cenas. Valorize o processo da montagem, pois ele é mais importante que o resultado. Você pode ser o narrador, ou alguém da turma, se for uma classe alfabetizada.
7) (Se trabalhar com a Educação Espírita e com crianças a partir dos 8 anos.) Mostrar que a mensagem da peça tem relação com o trechos do “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Cap. 16, Utilidade Providencial da Riqueza - Item 7; A Verdadeira Propriedade - Itens 9 e seguintes; Emprego da Riqueza - Itens 11 e seguintes).
8) Marque uma apresentação para as outras classes ou para uma data especial. As crianças vão se sentir valorizadas e capazes, o que é excelente no cultivo da auto-estima.
 
OBS.: Se desejar, crie também cenários.

Vila Feliz: História com dobradura

Vila Feliz: História com dobradura


OBJETIVO GERAL: Observar a importância do lar e dos bons sentimentos na construção da felicidade.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Montagem coletiva de um painel ou maquete.

COMO APLICAR:

MATERIAL: Um quadrado de papel para dobrar, folha de cartolina ou papel kraft, material de pintura.
COMO FAZER:
- Ensine a a dobradura aos seus alunos, passo a passo. (Sempre aguarde que todos cheguem onde você está para mostrar o passo seguinte.) Enquanto ensina a fazer a casinha, conte a história. (Ver folha para imprimir).Conclua dizendo que nós sabemos que há casas onde não há esta harmonia. Mas há sentimentos que tornam nossa casa um lar feliz, e nós podemos construir felicidade a partir deles.
- Quando as crianças terminarem, peça-lhes que pensem em qual é o ingrediente mais importante de um lar feliz. Peça que cada uma que escreva este ingrediente que achou mais importante na casinha, coloque seu nome e pinte como quiser.
- Agora vamos criar uma vila ou uma cidade, colando as dobraduras de todos na cartolina ou papel kraft de modo que formem ruas, praças. Vamos colocar flores, árvores, pessoas, animais e tudo que desejarem. Você pode colocar a casinha de pé (ver figura), e fazer uma maquete em vez de painel.
- Pergunte se a classe já pensou como seria uma cidade em que todas as casas fossem assim. Como as pessoas viveriam? E as crianças? E os idosos?
- Coloque o painel ou a maquete em lugar visível da casa espírita, como uma mensagem de otimismo e amor para pessoas de todas as idades.

Jogos educativos

Escravos de Jó Diferente


OBJETIVO GERAL: Observação da importância da participação no grupo e do compromisso com seus objetivos.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Cantar a música, passando os objetos sem errar.

COMO APLICAR:

- Forme um círculo no chão com todas as pessoas presentes. Distribua as peças a serem passadas (caixas de fósforo, bloquinhos de madeira, etc.).

- Explique que vamos fazer o jogo três vezes seguidas: a primeira, cantando a letra; a segunda, cantando "lá-lá-lá-lá"; e a terceira, em silêncio.

- Cada vez que o grupo errar, irá se dividir em dois. Isto ocorre sucessivamente até que se tenham apenas duplas ou trios jogando.

- Agora, proponha que os grupos se unam e tentem conseguir chegar ao fim sem errar.

- Processamento do jogo: Como cada um se sentiu? Qual a importância de todos colaborarem? E outros comentários que surgirem.

O colhedor de risos......

O colhedor de risos: uma história para pais


 

(Este conto pode ser utilizado com objetivo de motivar pais a trazerem as crianças para as aulas.)

Há muitos e muitos anos, viveu na Terra um homem que fazia rir.

Entre tantos ofícios considerados úteis e produtivos, como o de lenheiro, ferreiro ou alfaiate, surgiu este homem que escolheu a estranha profissão.

Ninguém sabia o seu segredo. Seria a terna expressão do seu olhar, os gestos amplos como grandes abraços, as piruetas ou a roupa colorida? Suspeitava-se até que ele derramasse algum pó na água dos vilarejos, ou que fosse mesmo uma espécie de mago. Mas quando ele aparecia numa casa ou praça, risos eram ouvidos.

As crianças se aproximavam, sempre. Os velhos o amavam. Ninguém ficava indiferente.

Era voz corrente que as pessoas que aprendiam a rir brigavam menos, queixavam-se menos, tinham mais amigos e suas tarefas rendiam muito mais.

Quando este homem teve um filho, todos se perguntaram: "de que eles vão viver? Se, pelo menos, trabalhasse a sério..."

Mas ninguém levava mais a sério seu trabalho do que ele. Com sua esposa e filho, prosseguia sua jornada e nada lhes faltava.

Desde que seu filho se conheceu como gente, observou seu pai. Foi crescendo e aprendendo que o trigo vinha da terra, a água vinha da fonte. De onde vinham os risos? Os olhos do menino seguiam-no atentamente, querendo descobrir...

Ao seguir os passos do pai, o menino encontrou sua vocação: ia ser um colhedor de risos. Colheria risos nobres e populares, alemães, italianos e espanhóis. Afinal, viu que o riso é bom pra quem ri e pra quem faz rir, assim como o trigo ou a água. Semeado com bondade, brota espontâneo e nutre a emoção.

Um dia ele confessou seu sonho ao pai, que lhe disse:

- Como o camponês que conhece sua gleba, é preciso conhecer o coração das pessoas. Vou levar-te comigo e tu mesmo verás.

Tomando o filho pelas mãos, andaram por muitos lugares. Quanto mais conhecia os corações das pessoas, mais via quanto haviam penado e chorado e quanto precisavam urgentemente de uma boa palhaçada. Quanto mais conhecia os corações das pessoas, mais amava vê-las alegres. A alegria era o curativo das feridas da alma e o elixir renovador da esperança.

E assim ele também deu ao seu pai a maior das alegrias quando, já bem idoso, sentava-se para ver seu filho a colher risos e gargalhadas de ricos e pobres, nos teatros e descampados.

O filho que segue os passos dos pais sempre pode ir mais longe, porque começou mais cedo e aprendeu, desde logo, o que os pais levaram anos para saber. Por isso, se tens um ensinamento ou um hábito que te faz bem, oferece-o aos teus pequeninos como dádiva imortal: eis o que Deus espera de todos os pais de boa-vontade.

Homenagem

Através desta foto, o Espaço do Educador homenageia todos os artistas do riso.

Espaço Educador

Quando você pensava que eu não estava olhando


Autor desconhecido

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prender na geladeira e, imediatamente, eu tive vontade de fazer outro para você.

Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua e eu aprendi que é legal tratar bem os animais.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito para mim e eu aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.

Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e eu aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em quem eu posso sempre confiar.

Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você fazendo comida e levando para uma amiga que estava doente e eu aprendi que todos nós temos que ajudar e tomar conta uns dos outros.

Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e eu aprendi que aqueles que tem alguma coisa devem ajudar quem nada tem.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado e seguro.

Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós e eu aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas de que gostamos.

Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e eu aprendi que tinha que ser responsável quando eu crescesse.

Quando você pensava que eu não o estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e eu aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.

Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi que você estava preocupado e eu quis fazer o melhor de mim para ser o melhor que pudesse.

Quando você pensava que eu não estava olhando foi quando eu aprendi a maior parte das lições de vida que eu precisava, para ser uma pessoa boa e produtiva quando eu crescesse.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria te dizer:

"Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!"

Este texto é muito verdadeiro. Nossos filhos e alunos aprendem com nosso modo de ser, não com nossas palavras.

Que pais e educadores tenham a sabedoria de perceber a importância de cada minuto com suas crianças, para que eles levem consigo o que temos de melhor. Não nossa irritação, nem nossa cara amarrada, nem nosso pessimismo podem integrar o legado que receberão.

Nossa verdadeira herança é aquilo que somos, que se torna parte indelével das almas que acolhemos como filhos ou alunos.

Recebi este texto por e-mail. Se alguém conhecer seu autor, por favor, escreva para ritafoelker@edicoesgil.com.br.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Encerramento do Gestar II


PROGAMAÇÃO
Data: 30 / 09 / 2011

Vigésimo Primeiro Encontro

Oficina XXI
Manhã
1)  Encerramento do Gestar II
1.1.) Objetivos: - Apresentação dos projetos desenvolvido pelos cursistas do Gestar II nas escolas.
                        - Discussões sobre a metodologia adotada.
                       - Apresentações das atividades dos cursistas do Pró – Letramento.
                       - A palavra as coordenadoras do Gestar II e do Pró – Letramento.
                      - Visitas aos estandes do Gestar II e do Pró – Letramento.
 Secretaria de Estado da Educação e Qualidade do Ensino
PDE – GESTAR II
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar
Coordenadoria Distrital VI
RELATÓRIO DA VIGÉSIMA PRIMEIRA OFICINA PRESENCIAL
Data: 30 / 09 / 2011

Oficina XXI
Manhã
            Os trabalhos tiveram início as 9:00 horas com uma mensagem de boas vindas e a palavra da coordenadora do programa Gestar e Pró - Letramento.
            No segundo momento foi apresentação dos projetos desenvolvidos pelos cursistas de matemática e posteriormente de língua portuguesa. Foram realizadas exposição dos projetos nas escolas ao qual atuam demonstrando a metodologia aplicada e como foi desenvolvido o projeto. Após as apresentações do Gestar vieram às apresentações do Pró - Letramento sobre o comando das professoras formadoras.
            Encerramos as atividades com coquetel e visita aos estandes dos portfólios e os vídeos das atividades dos cursistas.



domingo, 25 de setembro de 2011

Material de Análise.

topologia na reta


http://dl.dropbox.com/u/35548397/topologianareta.pdf

Material de análise.


5 exemplos de Indução

Para alguns exemplos de indução finita,: click no link abaixo:


http://dl.dropbox.com/u/35548397/indu%C3%A7%C3%A3o.pdf

Dicas do professor Nilomar - UFAM


No começo de todo período o pessoal me enche de perguntas que são novas para os novos e antigas para os velhos alunos. Bem, o primeiro conselho que dou para quem está recomeçando é não desistir fácil. Os acidentes de percurso são frequentes: provas mal-sucedidas, problemas familiares e pessoais, etc. Mas, você tem que se manter firme na atingimento de suas metas sejam quais forem...

A atitude desejável é a disciplina. E o que vem a ser isso? É ter uma atitude positiva constante em relação aos conteúdos ministrado, mantendo uma rotina diária de estudo, independentemente dos problemas que surgem. É importante criar uma rotina de estudo, esquecer a satisfação dos desejos básicos imediatos e se preocupar com as disciplinas que vão significar um futuro melhor e um satisfação pessoal pelo menos em relação à escolha de sua profissão. Isso é importante porque você vai ficar fazendo isso pela maior parte de sua vida.

Além de disciplina é preciso ser dinâmico. Se não entender algum assunto procure ajuda, seja de um amigo, de um livro melhor ou até do professor de sua disciplina, o que é menos provável. Não fique marcando passo num exercício, se não conseguir passe adiante e depois volte quando estiver mais confiante, tiver estudado mais ou alguém tiver lhe dado uma dica. Mas é extremamente importante você tentar resolver tudo sozinho e até errar algumas vezes, pois o trauma é positivo quando se trata de assimilar o que não se deve fazer.

Não vou encher vocês de conselhos. A última dica que vou dar é: não seja criança emocionalmente. Aja como um adulto. Não adiante ficar chorando, culpando os outros, atacando as pessoas que não lhe ajudam e criticando os outros colegas. Seja ético, não faça com os outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você. Em particular, não descarregue suas frustrações universitárias nos pais e cônjuges. Ninguém é culpado de suas dificuldades... Não chantageie com notas para conseguir as coisas, a única pessoa que você está fazendo favor é a si mesmo de estudar...

Abaixo estão dois links interessantes para você ler:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00-MEU+FILHO+VOCE+NAO+MERECE+NADA.html

http://www.efetividade.net/2010/06/22/comprometimento-e-a-vontade-de-fazer-parte-de-uma-historia/


domingo, 18 de setembro de 2011

Matemática na arte indígena.

                                                       Matemática na arte indígena I

Para começar essa aula, o professor pode solicitar aos alunos que tragam diferentes artesanatos indígenas como: balaios, cestas de diversos tamanhos, chocalhos, arco e flechas, chapéus, entre outros. Se não for possível, o professor pode buscar em diferentes meios (recortes, revistas, web...), imagens que configurem os artesanatos.

Fonte: http://www.inan.org.br/ e http://mais.cultura.gov.br



Atividade 1 – Observação (manuseio) dos artesanatos
Organizar os alunos em grupos. Distribuir a cada grupo um número de artesanatos. O professor pode solicitar à turma que observe ou manuseie os diferentes artesanatos. Destacando que cada um possui características próprias, não se repetindo em trabalhos seguintes. Ao analisar cada artesanato, os alunos devem destacar o que observam. Nesse momento o professor pode fazer considerações apontando elementos de uso da Matemática, da Arte, da Educação Física, da História, entre outras, etc., nas linhas, nos traços, nas figuras geométricas formadas, na coordenação motora fina, nos detalhes minuciosamente traçados para formar as figuras e os desenhos.
Após a conversa, o grupo deve escolher um dos artesanatos para destacar elementos geométricos presentes:
Por exemplo:
a) Destacar tipos de retas: paralelas, concorrentes e/ou perpendiculares.


b) Identificar as figuras que compõe o artesanato: Por exemplo:



c) Planificar a composição dos desenhos do artesanato. A criação de padrões, formas e cores repetidas regularmente é algo frequente no artesanato indígena. Fazer esse exercício planificando no papel o que visualizam no artesanato. Por exemplo:



Obs. Na planificação o professor pode aproveitar para explorar conceitos de área, perímetro, ângulos, simetrias e outros conceitos que achar conveniente. Cabe destacar que cada desenho é construído sem qualquer modelo ou imagem, mas construído a partir dos conhecimentos adquiridos a partir da observação na natureza. A confecção do artesanato é geralmente executada pelas mulheres indígenas, sempre cercadas por seus filhos, que aprendem pela visualização, passando os conhecimentos de geração em geração. A combinação de cores utilizadas nas composições, são igualmente desenvolvidas sem nenhum conhecimento formal. Solicitar ao professor de Artes que contribua nessa atividade.
Atividade 2
Propor aos alunos criarem uma composição similar à desenvolvida nos artesanatos. Para a composição, combinar diferentes figuras e cores.
Modelos de composições que podem ser criadas:



Atividade 3

Professor, para aprofundamento do tema discutido na aula, acesso o link: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/14381 e baixe o vídeo Arte indígena [Por dentro da escola]sobre o Projeto Arte Indígena Matemática para assistir com os alunos. O projeto foi criado na Escola Rural Estadual Rio das Cobras, na Terra Indígena Rio das Cobras em Nova Laranjeiras-PR. Como a escola se localiza em uma terra indígena, os professores tiveram a ideia de usar o artesanato para ensinar matemática. O uso do artesanato para o ensino traz a realidade dos alunos para a sala de aula, aumenta o interesse, facilita o aprendizado, valoriza o artesanato e mantém viva a tradição indígena.
Após o vídeo, para verificar os conhecimentos dos alunos, o professor pode propor uma pesquisa sobre o tema Arte Indígena e a Matemática. Para a realização da pesquisa, o professor pode orientá-la a partir da Webquest Entendendo a Arte Indígena, disponível em: http://www.webquestbrasil.org/criador/webquest/soporte_tabbed_w.php?id_actividad=11921&id_pagina=1
Lembrando que a WebQuest é uma metodologia de pesquisa online, organizada por meio de um roteiro que segue com os seguintes passos: introdução, tarefa, recursos, processo, avaliação e conclusão. O professor dá indicativos de sítios, pré-selecionados, para que a aula seja aproveitada ao máximo, e os alunos não se distraiam diante de tantas informações da internet, e organizem a tarefa e a concluam com sucesso.

A matemática e os jogos.

Citando o Currículo Nacional do Ensino Básico (Competências Específicas – Matemática):

"O jogo é um tipo de actividade que alia raciocínio, estratégia e reflexão com desafio e competição de uma forma lúdica muito rica. Os jogos de equipa podem ainda favorecer o trabalho cooperativo. A prática de jogos, em particular dos jogos de estratégia, de observação e de memorização, contribui de forma articulada para o desenvolvimento de capacidades matemáticas e para o desenvolvimento pessoal e social. Há jogos em todas as culturas e a matemática desenvolveu muito conhecimento a partir deles. Além disso, um jogo pode ser um ponto de partida para uma actividade de investigação ou de um projecto".

Para obter mais informações, coloque o rato sobre o jogo que pretende...

Jogos numéricos
linha divisória - estética
Quadrado mágico

Conjectura de Goldbach
Sudoku
Triângulos Matemáticos
Soma de números naturais

Soma numeros inteiros
SAMD
Borboletas - jogo com números
Números flutuantes
Jogo dos Múltiplos e Divisores

Jogos geométricos
tangram
Rotação
Pentaminós
Jogo de memória





Matemática e os “quadrinhos”

Matemática e os “quadrinhos”

Atividade                                         


Propor aos alunos (ainda nos grupos) a elaboração de um problema matemático desenvolvido por meio de uma HQ. Estabeleça o número de quadros (por exemplo: no máximo 3 quadros).
Uma sugestão é que os grupos podem adaptar alguma tira já existente, elaborando o problema a partir dela, conforme os problemas propostos na atividade 2.
Para o desenvolvimento da HQ, o professor pode propor aos alunos o software Hagáque, disponível para download em: http://www.nied.unicamp.br/~hagaque. Esse software é um editor de histórias em quadrinhos, distribuído gratuitamente, que possibilita a criação de HQs. Possui um banco de imagens com os diversos componentes para a construção de uma história (cenário, personagens, balões etc) e vários recursos de edição destas imagens.
 

Fonte: http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/
Ao final das criações dos grupos, propor uma rodada para resolução dos problemas, identificando conteúdos matemáticos abordados pelos alunos, bem como, diferentes conceitos sociológicos e filosóficos apresentados no desenvolvimento das HQs.